Tudo começou quando Eduardo Masini foi levado pelo artista plástico Carlos Vergara para registrar em fotos e vídeos a implosão e o interior do Presídio da Frei Caneca, no Rio. A partir daí, a expressão O Devir, que consolida o termo como um conceito filosófico caracterizando o movimento pelo qual as coisas se transformam, passou a ganhar espaço nas obras de Eduardo. o resultado do trabalho de colagem fotográfica – composto por 60 imagens do Frei Caneca e 11 de anônimos – que mesclam-se em sobreposições de pessoas por cima de recortes das celas e demais instalações do lugar, antes de sua implosão total. Segundo Vanda Klabin, curadora da mostra, “O Devir traz diversas peças produzidas por Masini, que ativam o espaço expositivo com um silêncio vibrante por meio do registro de um contexto sociopolítico brasileiro”.