O artista visual retrata, por meio das fotografias de Felipe Ferreira e da maquiagem do catalão Raul Cabanell, 32 personagens, dentre as quais a curadora de arte da própria exposição, Susan O. Campo, num exercício de metalinguagem.
O trabalho propõe reflexões sobre identidade de gênero, dentre outras coisas, assim como a liberdade de poder ser outrxs (sem gênero) nestes tempos tão conservadores. A proposta dialoga com Baudelaire no seu texto “Elogio da Maquiagem”, assim como com os heterônimos de Fernando Pessoa, além de flertar com as mil faces e o universo pop de Madonna e Lady Gaga.